Num belo dia ensolarado, os pássaros cantavam uma bela melodia que fazia nossos corações transbordarem de felicidade,  as andorinhas voavam pelo céu tão azul que estava naquele tempo, era época de primavera, era o tempo do amor era o tempo do romance, esse esplêndido lugar onde crianças crianças corriam e brincavam alegremente, se chamava Belém,  chegava na cidade o trem, que, segundo o relógio da torre, estava atrasado. Do trem desceram vários passageiros, muitos deles estavam bravos pelo atraso da locomotiva, mas entre eles esta o Sr. Parker, Parker já era um homem de idade, que usava um sobretudo marrom claro e um chapéu preto que escondia  o pouco de cabelo grisalho  que lhe restava. Por onde passava Sr. Parker  cumprimentava as pessoas com muito gosto;  enquanto andava distraidamente  encontrou uma conhecida, o susto de ver Dona Cassandra foi tão grande  que o fez tropeçar:
- Dona Cassandra! Que gosto e que susto te ver por aqui...
- Guto? é o cê mesmo menino?
- (risos) Ora essa, a décadas não me chama de  Guto, sou conhecido agora como  Gustavo Parker, mais precisamente, apenas Parker.
- Óia só, e num é mesmo que você cresceu menino? mais oque faz por essas bandas?
- estou na cidade apenas de passagem, partirei cedo. Procurava um hotel, a Senhora conhece um bom hotel por aqui?
- (risos) conheço o melhor! siga-me filho...
- ótimo, estou bem cansado.
   Caminharam mais um pouco, aproveitando para colocar o papo em dia, até que chegaram ao hotel, era um lugar aparentemente feio, mal pintado em uma cor goiaba, e com uma placa de "Hotel 5 Estrelas" caída dando curto circuito.
- Aqui está. Chegamos.
- Hã.. Obrigada Dona  Cassandra...
   Se  despediram, e cada um foi para um lado. Sr. Parker alugou um quarto de  hotel, e a recepcionista  o guiou para o bloco 305. Logo que entrou levou um susto! o local estava caindo aos pedaços,  tinha uma torneira aberta e enferrujada, teia de aranha pelos cantos e era visivelmente muito empoeirado, haviam restos de comida jogados pelo chão, baratas e muitas outras coisas sujas.
  E ele com uma cara azeda disse:
- Dona Cassandra... Sempre me pregando uma peça.

                                                                                     
                                                                                             The end