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Tália, uma adolescente sonhadora e romântica, embarca no cruzeiro Encanto Marítimo, onde descobre uma paixão. Assim, por escolha e oportunidade, pôde escolher duas amigas, Meg e Ally.
Assim que descobre que vai viajar em um cruzeiro, sente que deixa sua paixão, Aiden. mas as coisas vão acabar mudando, pra pior ou pra melhor? Não se sabe. mas essa fic promete.
Última alteração por gihfofoqueira (16-04-2017 22:05:38)
1°capítulo
Um Caminho Entristecedor
Assim que parti, vi meu passado sendo deixado para trás—geralmente por que assim que saí da escola em meu último dia, junta às minhas amigas, vi todos os meus amigos dando tchau, pelo menos para mim—, e me sentindo totalmente acabada. Meu pai, John, e minha mãe, Lilly, disseram que eu talvez fique PARA SEMPRE, longe dos meus amigos.
Naquela hora, senti meu coração se partir em pedaços.
—Eu, para sempre, longe de todos os meus amigos? Até do Alan(irmão da minha paixão secreta, o Aiden), da Kristie e do Nathan?—perguntei aos meus QUERIDOS e INTELIGENTES pais.
—Sim, querida.—respondeu a minha mãe.—Não temos outra escolha. A não ser que você queira morar em Pasadena.
—Oi? Pasadena?—perguntei, sendo irônica.— Estou longe dos meus amigos, escolha de vocês. Agora também vão querer escolher aonde vamos. Eu poderia escolher também.
—Escolher? Não. Nós não temos culpa se você é rebelde e não se satisfaz com o que te damos.—disse meu pai, com a maior cara de pau. Um Pinóquio, mais ou menos.
—O que? Rebelde? Eu não acredito.—eu disse, quase em prantos— E eu não tenho culpa de meus pais idiotas quererem estragar minha vida.
Realmente, foi o pior dia da minha vida, mas o que poderia esperar de meus pais bobocas. Lá vinha Kristie, me ligando em meu Iphone—que foi a melhor coisa que meus pais me deram, além de vida.
—Como vai a sua vida, amiga?—Ela perguntou.
—De mal a pior.—eu disse, dando uma de EMO.
—Vai ficar pior por que amanhã é aniversário do Aiden.—ela disse, dando uma gargalhada forte.—Opa!!
—O QUE??!!—eu gritei, eufórica.
Me virei e olhei no calendário rosa de gatinhos com vários adesivos ao lado da minha cama. Era verdade. Agora, Aiden não vai querer falar comigo. Culpa de quem? Dos meus pais tontos e burros.
E agora? Que que eu vou fazer?
Última alteração por gihfofoqueira (16-04-2017 22:04:55)
2°capítulo
A Cara Não mostra Coração.
No dia seguinte, comecei a me desesperar. Feito louca, me revirava na cama, pensando o que será que poderei fazer.
Mas logo pensei:"Ainda tenho chance, pois hoje é meu último dia de aula.".
Me virei ao relógio, também super KAWAII, cheio de gatinhos fofos, e me deparei com a hora. Já eram 5 horas. Daqui a três horas, o ônibus me levaria a minha escola tão amada.
Pô, e ainda tinha que ver a cara de tacho da Talita, uma garota monga burrona(dando uma de Peridot) que ficou com inveja de mim depois que ficou sabendo que o aiden gostava de mim, mesmo a Talita sendo a namorada dele.
Mas, meu, ele não assume. Foi ela mesmo que me falou, brava por estar sabendo que eu também gostava dele.
É, foi meio intenso ter aquela loira do vale oxigenada apontando aquele dedo com uma unha afiada na minha cara. Mas, enfim, por dizer assim, vamos dizer que eu dei uma "pequena e leve" joelhada em sua cara.
depois, de tanto pensar, uma meia hora, por aí, eu fui comprar o presente do Aiden. O melhor amigo dele que também é meu melhor amigo, por acaso, tem um pai que tem uma loja de presentes.
Chegando lá, eu disse:
—James! James! É...
Quase perdi o folego, quando cheguei. O Aiden estava com uma loirinha, a Rita, a melhor amiga da Talita, enquanto a Talita chegava com uma bebida alcoólica para ele. Droga! A loja também tinha um mini bar.
O James, de surpresa, apareceu por trás da bancada de seu pai, e me disse:
—Eu vi, Tália. Não fica assim. Odeio quando ele faz isso.
—Ele bebe?—perguntei, com várias lágrimas caindo de meus olhos.
—Sim. Escondido. eu falei com ele, mas ele não me escuta. Perdão.
—Não, James. Não precisa se desculpar pelos atos daquele idiota.
Eu me virei, me deparando com aquela cena inesquecível.
—Ainda vai levar o colar?—James perguntou, sinceramente.
—Não. Pode deixar aí. Ele não precisa de presente, já que ele recebe drinques da sua namoradinha loira do banheiro.
Eu olhei para ele, ele estava bêbado. Meu coração se partiu em um milhão de pedacinhos.
Eu cheguei e me deitei. Assim, minha febre voltou a piorar. Meu celular vibrou. Era James, com mais notícias.
A mensagem estava escrita assim:
Assim que vc saiu, ele veio me perguntar o q havia cm vc. Eu disse q vc tava triste e ele perguntou pq. Eu respondi q foi cm ele. Ele continuou a perguntar pq. Eu respondi q foi pq ele estava bêbado. E q ele bebia escondido. e dei um tapa na cara dele, falei umas verdades e ainda falei q vc saiu chorando. Aí ele caiu na real.
Respondi dizendo:
Obg. Quer vir comigo na viagem p/ o cruzeiro?
Ele não me respondeu, mas tomei aquele dia como o pior de todos.
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7 da manhã
Dormi chorando. Acordei com o celular tocando, maquiagem borrada(momento Zé Felipe) e cabelo despenteado.
A febre só piorava. Tomei um banho, mas mesmo assim, de longe, sentia o cheiro da bebida de Aiden .
Coloquei minha playlist, e começava com a música In The Name Of Love,da Bebe Rexha e do Martin Garrix.*
Mesmo ouvindo a música sentia que não era o momento ideal, mas deixei rolar. De repente, fiquei louca e gritava as palavras da letra da música, sendo que eu nem sabia o que dizia, mas também o que significa.
Meus pais estão dormindo enquanto eu faço o café. Eles acordam meio dia e poucas.
Logo chegam os dois, descabelados, com uma cara estranha, engraçada e furiosa. eles brigaram comigo e mandaram que eu cantasse mais baixo.
Eu ria e dançava aquele ritmo gostoso de ouvir. Pulava feito louca e me descabelava.
Logo, tocava Tell Me Something I Don't Know, da Selena Gomez.* Música ideal, do filme Outro conto da Nova Cinderela.
Eu me soltei, várias músicas passaram, e já eram oito horas. Eu não tive tempo de comer o meu pão com as torradas, então deixei para mamãe.
Tomei um iogurte no caminho. mas eu abro o iogurte com uma faca. Mas deu raiva de lembrar da cena, então acabei cortando o dedo*. Joguei o remédio e pus um curativo. mas sai bem. antes de sair, dei um beijo nos meus pais e na Kelly, minha irmãzinha que nunca foi citada até agora.
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Assim que cheguei, estava com fone de ouvido, e estava passando a música Closer, dos The Chainsmokers e da Halsey.* E eu vi, sim, eu vi.
Aiden, Talita, Rita, Louis e Tifanny, a turma do Balacobaco bebendo.
Eu senti tudo desmoronar. Até que uma mão familiar tocou no meu ombro. Era James, também boquiaberto pelo que via.
—De novo, Aiden?—perguntou James.
—Que bonito, hein, seu Aiden.—eu falei, furiosa.
—Vem com a gente. vem, James. E você aí, tália. vai, libera.
—Te odeio, seu tonto. Retardado.—eu gritei, rosnando para ele.—Você não presta, idiota.
—Aiden? Não acredito.—gritou uma menina desconhecida.
—Mel?—Ele perguntou.
—Sim, sua namorada. Quer dizer, ex.—ela disse, correndo para longe.
Corri atrás dela, e disse para Aiden:
—Você não presta, seu aproveitador bêbado.
Eu peguei ela pelo braço. na hora, a música Loka, da Simone & Simaria e Anitta, começou a tocar.
Eu disse para ela, retirando algumas frases da música, quando o conselho vem á tona:
—Eu também já amei ele. Deixa esse cara de lado. Você apenas escolheu o cara errado. Esquece ele, miga, e fica loka.
—Ok! Obrigada!!
Ela correu pensativa, e saiu sorrindo. Eu voltei ao portão dos fundos da escola e dei um tapa na cara do Aiden. A lição que eu aprendi? Que bater na cara dos outros é bom.
Bom, pelo menos não me iludo mais.
*baseado em fatos reais do dia de hoje.
Última alteração por gihfofoqueira (23-04-2017 21:50:54)
Desculpem-me, gente, eu fiquei um tempo fora, e não pude escrever.
Mas agora tenho tempo.
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3°capitulo
A Despedida
Eu acordei, de leve, me levantei... meu último dia de aula, provavelmente, também o de James, Meg e Ally.
Meu café foi tão monótono quanto a minha alma naquele dia. Senti tudo cair e quebrar, principalmente meu coração indefeso.
Meu celular tocou. Sem vontade de viver, levantei-me e fui atender o celular:
— Alô?
— Alô? Oi, Taly! — gritou a Kristie.
— Calma, Kris! — gritou o James.
—Oi, linda. bom dia, flor do dia! — gritou o Nathan.
— E aí, gata? — gritou o Alan.
— Oi, gente. Calma, eu sou uma para quatro! — respondi, suspirando aliviada de tanta gritaria.
— Oi, meu bem. — o James falou, em um tom suave.
—Como é que vocês estão, maravilhos? — perguntei, suavemente.
— Bem! E você? — disseram em coro
— Bem. Só um pouco triste. — eu disse, pensando na minha maravilhosa vida.
— Tudo bem. Tchau! — o James disse, desligando o celular.
— Tchau...
Voltei a minha vida realmente extremamente super super super entediante. Voltei ao meu quarto e me voltei para o meu "mural da vida". Para quem não sabe, o meu "mural da vida" é um mural que eu ponho as fotos que tiro dos momentos mais especiais da minha vida. Todos os dias eu tinha um motivo para tirar fotos e atualizar aquele mural. As fotos que não iam para lá, eu mandava para o mural do meu LifeBook. Para quem não sabe, o LifeBook é
só o maior site de interação social, usado por todas as pessoas do mundo, incluindo a China.
Uma lágrima desceu dos meus olhos, resumindo a tristeza, do jeito que eu bem estava triste. A Kelly chegou ao meu quarto com a Rosemary, a panda de pelúcia dela.
— Por que você está chorando? — ela perguntou com aquela carinha fofa e inocente que só ela tem.
— Estou bem, Kelly. Não se preocupe. — eu disse, disfarçando o choro.
— Olha, Tália, se você acha que eu não sei que é pelo cruzeiro, você se enganou horrendamente.
— Kelly, como você sabe? — eu perguntei, estranhando horrores.
— Eu também estou sofrendo por essa maldita viagem, Tália. — disse ela, com uma lágrima caindo.
Eu peguei-a no colo, acariciei seu rostinho delicado e lhe disse esta frase:
"Agora está tudo bem, eu estou aqui."
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Chegou a hora: fazendo as malas.
Eu entrei no meu quarto... Caí de joelhos. "Como é que eu vou sobreviver aqui?", me perguntei mentalmente.
Meus sonhos se acabaram, tudo se acabou. Eu não entendo como eu consegui me iludir tanto, para ter tanta saudade deste pequeno e maravilhoso lugar.
Nunca mais vou ser a mesma... Nunca mais...
Nessa hora, o meu pai entrou(na pior hora):
— Filha, já está tudo pronto?
— Pai, seu doido varrido, como é que você entra no meu quarto desse jeito? E ainda sem bater?
— Calma, a porta estava meio aberta. Resolvi entrar.
— Então, agora você resolveu sair! — eu gritei, raivosa, empurrando ele para fora do quarto e batendo a porta em sua cara.
Quando as pessoas tem problema.
Ah, que saco viu.
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Gente, obrigada pela atenção. Desculpem pela demora.
Thank you!
Beijos,
Gih Fofoqueira:love: