Você não está logado.

Aviso

Para conectar-se ao fórum, utilize o mesmo nome e senha do site :) Não é necessário se registrar.

#1 23-01-2014 13:25:48

Ancien joueur katherinedebora321
Invité

A ESCOLA DE MONSTROS

Capítulo 1 – Estão me escondendo algo
-Sandra, eu não vou pro colégio interno. – Resmunguei a minha prima.
-Não é colégio interno. Você vai sair de lá nas férias. – Sério que ela diz como se fosse a coisa mais linda do mundo.
-Que colégio é esse pelo menos?
-Não lembro o nome sua mãe tinha te matriculado lá, antes de... Você sabe. – Minha mãe tinha morrido à um mês e a vaga ainda não foi preenchida, como sou azarada.
-Só falta a escola ser um colégio militar. – Revirei meus olhos e peguei minha bolsa.
-Sua mãe sabe o que fez. – Ela disse bem baixinho, mas escutei.
-Como?
-Nada não. – Nós duas descemos as escadas, saímos de casa ou melhor dizendo minha antiga casa, ela estava se mudando para outra cidade e ainda por cima longe do meu colégio. O namorado dela estava nos esperando no carro, eu não gostava muito dele, ele tinha um olhar estranho que chegava a me assustar.
-Gente o colégio é aqui perto? – Perguntei.
-Acho melhor você dormir o caminho é longo. – Gil disse.

Bem fiz o que ele disse, mas quando cheguei minha prima me acordou, infelizmente. A escola era gigante mais parecia um castelo, muito linda.

-Olha, antes de ir... sua mãe me mandou te dar isso. – Ela me entregou um lindo colar e um luva... pra que uma luva?
-É... pra que essa luva? – Perguntei a minha prima.
-Não sei, mas nunca a tire se estiver perto de alguém. – Sinistro, por que isso?
-Hã?
-Só faça o que eu digo. – ela me abraçou e me deu um beijo na testa. – Boa sorte. – Ela disse indo embora.
-O que ela quis dizer com boa sorte? – Eu entrei no castelo... Quer dizer na escola. Ela era linda tanto fora como dentro, mas as pessoas ficavam me olhando, quase perguntei se perderam alguma coisa.

-Olha por onde anda. – Eu estava tão distraída e acabei esbarrando em um garoto de cabelo branco de olhos de duas cores... Espera olhos de duas cores?
-É... Desculpa, não olhei pra onde andava. – Impressão minha ou quando me bati com ele, percebi que ele era bem frio.
-Uma coelhinha em meio lobos. O que você é?
-Hã? Não é como eu me chamo? Pois é Jhullyeta. Eu não sou nada. – Disse meio confusa.
-Agora que não esta entendendo nada sou eu. De qualquer jeito me chamo Lysandre, até coelhinha. – Ele voltou a andar.
-Por que ele me chamou de coelhinha? – Disse a mim mesma.

Eu voltei a andar pela escola, queria conhecer aquele lugar maravilhoso, parecia o paraíso. Mas até agora estou me debatendo por que o tal de Lysandre perguntou o que eu sou, o que ele quis dizer?

-Quem é você? – Dei de cara com uma garota loira com ameixas rosa e a cor dos olhos era de um tom de roxo, outra pessoa bizarra.
-Jhullyeta, por quê? Algum problema?
-Não se meta com o MEU Lys-fofo ou vai saber do que uma Brilhote é capaz. – Disse aquela assombração.
-Brilhote é teu nome, só quero saber pra colocar na minha lista negra. – Disse com ironia.
-Você não sabe o que uma Brilhote? – Ela disse com um cara como se eu tinha cometido um crime.
-Qual é seu nome então?
-Adiciona como a pessoa que você não vai querer como inimiga: N-I-N-A.
-Hã como assim não vou querer? Eu já tenho.
-Não me provoque. Já que não sabe do que uma Brilhote é capaz.
-Ai que medo. – Disse a encarando.
-Pois deveria. – Ela deu um sorriso sarcástico e depois eu comecei a ficar tonta, mas quando voltei à realidade ela tinha sumido.
-Ah não, sério o que tem nessa escola? Que escola é essa que minha mãe me matriculou?



Capítulo 2 – Uma amiga e uma inimiga
Eu estava naquele corredor que cada vez mais ficava vazio, aquilo era só uma escola, mas mesmo assim me dava um frio na barriga ficar lá, sozinha naquele silencio.
-Essa escola é de loucos só pode. – Disse procurando meu quarto.
-Liga não as pessoas desse colégio são mesmo loucas. – Disse alguém atras de mim, quando me virei vi uma garota de cabelos castanhos e olhos pretos.
-Você quase me matou do coração. – Respirei fundo.
-Não sou tão assustadora. Você que é a novata?
-Infelizmente sim. Chamo-me... – ela me interrompeu.
-Sei quem você é, Jhullyeta. Chamo-me Tayz.
-Como que você sabe meu nome?
-Trabalho na administração do colégio e no clube de jornalismo. Sei de tudo que acontece aqui.
-Ah ta. Mas já que você sabe de tudo me ajuda achar meu quarto, por favor.
-Hum... Pior que não sei mesmo, pelo menos você tem o numero do quarto?
-Não, não sei nem aonde é minha sala.
-Ai, ai. Assim fica difícil. Mas eu acho que posso descobrir tem uma garota que saiu do colégio a uns dois meses vai ver é lá seu quarto, vem comigo falar com o Nathaniel?
-Quem é Nathaniel?
-O representante de turma, um garoto lindo, gentil, fofo, educado... É-é a gente tem que ir. – Ela ficou toda vermelha.
-E você faz o que na administração do colégio, junto com ele?
-Eu só a vice-representante, lá também tem a Melody ela é representante da nossa turma.
-Mas não é o Nathaniel?
-Não... é tipo assim, o Nath é representante de todas as turmas a Mel é representante da nossa turma. É como se o Nathaniel fosse o presidente e a Melody a governadora de algum estado.
-Entendi melh... – Antes de terminar a frase, no meu do caminho me deparei com um garoto lindo de cabelos vermelhos, ele estava encostado na parede, parecia ouvir musica.
-Ei, planeta terra chamando Jhullyeta.
-Hã? Como? O que eu perdi?
-Aquele ali é o Castiel, gostou dele?
-Claro que não.
-Ainda bem, porque gostar dele e o mesmo de gostar de ter problemas. Tem duas garotas que correm atrás dele e além de tudo ele é um Vamp... Quer dizer é... vamos? – Rapidamente ela mudou de assunto e voltou a me puxar.
-O que você iria dizer?
-Nada não. – Nós duas voltamos a andar e ficamos conversando, mas até o momento que demos de cara com três garotas. – Como a gente tem azar.
-O que você quer dizer com isso Tayz? – Perguntou uma loira de olhos azul-turquesa e superbrega.
-Vamos Jhully, não ligue pra elas.
-Aonde vocês pensam que vão? – As três pararam na nossa frente.
-Tem gente querendo passar. – Eu disse encarando aquela loira de farmacia.
-Novata perdeu a noção? – Disse aquela loirinha de novo.
-Não... Ainda.
-Deixe, não perca tempo com ela. Pare com isso Ambre ou vou dizer ao seu irmão.
-Grrrrrr, vamos meninas. – Elas foram embora.
-Quem é o irmão dela?
-Infelizmente, por um erro do destino, é o Nathaniel. – Nós duas começamos a rir.
-Chegamos aqui é a sala de representantes. – Ela beteu na porta. – Oi Nathaniel, posso entrar?
-Claro, mas eu vou sair tenho que resolver algo com o Diretor.
-A-algum erro em alguma ficha?
-Não, essa é a novata? Só um minuto vou ver a sua ficha...
-Não precisa você esta atrasado. É melhor ir, eu cuido da ficha da novata. – Ela rapidamente pegou a minha ficha de cima da mesa.
-Ok, estou indo. Até mais Jhullyeta. – Ele saiu outro que eu não conhecia, mas ele sabia meu nome.
-O que ouvi aqui, hein?
-Nada, eu só queria... Cuidar da sua ficha.
-Sério? Até chegou a dar a impressão que você queria que o tal de Nathaniel não visse minha ficha.
-Para de falar besteiras. – Ela começou a olhar minha ficha. – Aqui tudo que você precisa – ela me entregou um papel com numero do meu quarto, da minha sala e um monte de livros.
-Obrigada Tayz.
-De nada, mas vou ficar aqui até o Nathaniel voltar. Tchauzinho... – Eu sai.

Ainda estava encantado com aquele colégio, eu olhei para todos os lados, tinha muitas salas aquele colégio. Mas justamente quando olhei para minha frente... acho que minha cara acabou batendo na porta de um armário que estava aberta. Eu quase caí no chão, mas alguém me segurou, depois de alguns segundo, voltei a consiencia e me deparei com aquele lindo garoto ruivo.

-Ai... O que aconteceu?
-Você bateu com a cabeça na porta do meu armário. – Disse aquela beleza em pessoa, mas eu ainda me lembro do que a Tayz me disse sobre ele.
-Você não sabe que não pode deixar a porta dos armários aberta, por aí?
-Você não sabe que tem que olhar por aonde anda? – Ele disse com um tom irônico.
-Ha há há, você é o Castiel né?
-Já estou tão popular assim?
-É... – ele ainda estava me segurando –… Me chamo Jhullyeta. – Eu me afastei.
-Quer ajuda pra pegar todos esses livros?
-Precisa não. – Mesmo eu dizendo isso, ele se abaixou e me ajudou. Foi quando nós dois ficamos nos olhando e sem perceber ele estava se aproximando e estávamos quase...

-O QUÊ ESTA ACONTECENDO AQUI? – Uma garota apareceu alí e vendo aquela cena e deu um grito que quase me deixou surda.
-Ela não. – Castiel disse mudando sua face. Acho que eles não se dão bem.


Capítulo 3 – Caindo na real
Na mesma hora eu e Castiel nos levantamos aquela garota de cabelos castanhos, olhos azuis e um visual... tipo... De piriguete, veio na minha direção e ficou me encarando.

-Quem você pensa que é para dar em cima do MEU Castiel? – Disse aquela piriguete.
-Seu Castiel? – Perguntou Castiel.
-Ela entendeu meu amor. – ''Meu amor'' os dois são namorados por acaso?
-Olha querida, não estava dando em cima do SEU Castiel. Meu interesse por ele não podia ser menor. – Corrigindo... ''meu interesse por ele não podia ser maior’’.
-Bom mesmo, se você não quer virar picadinho.
-Para com isso Debrah, você não vai ter a coragem de machucar ninguém. Para com criancice. – Ele parecia irritado, boa hora para eu vazar.
-Aonde pensa que vai, hein? – Aquela tal de Debrah segurou meu braço.
-Me solta, não tenho nada a ver com a briga de vocês. – Na verdade eu tenho, mas ela parece uma burra mesmo.
-Não me faça rir. Mas meu lembrete ainda vale, se você chegar perto do Castiel, vai virar picadinho.
-Por quê? Vai pegar uma faca só pra cometer um assassinato, ai que medo.
-Não preciso de faca. – Ela levantou a mão, jurava que ela iria me dar um tapa, mas na real não foi esse o objetivo dela. Do nada as unhas delas começaram a crescer, sinceramente to assistindo muito filme de terror ou estou vendo coisas, espero estar vendo coisas.
-Debrah chega! Vai embora agora. – Ele alterou a voz.
-Me obrigue. – Ele colocou os dois braços delas para trás.
-Ai, para ta machucando Castiel. – Não sei o que eu faço o deixo quebrar o braço da menina ou... Vou me arrepender dessa alternativa.
-Não faz isso Castiel. – Eu o empurrei pra trás e ela saiu nervosa, me olhou torto. Hey eu ajudei ela.
-Por que fez isso?
-Você estava machucando a menina.
-''A Menina'' sabe muito bem se defender.
-Não, não sabia, você é um... Idiota, imbecil, besta...
-Cala a sua boca.
-Vem cala.
-Então ta. – Ele me colocou contra o armário.
-Se afaste. Se você encostar em mim, eu grito. – Disse dando um monte de tapas nele.
-Grita se quiser faça um escândalo. Ninguém vai ligar, ninguém vai te escutar.
-... Pois é, está na minha hora. – Disse tentando me soltar, mas não adiantou.
-Acha que vou deixar você fugir? Mexeu com o Vampiro errado.
-Vam... O que? – Tenho três respostas pra essa situação: 1°- Eu escutei errado, 2°- Em vez de uma escola eu vim para um hospício, e 3°- Ele estava zuando com a minha cara.
-Vai limpar os ouvido. Não entendeu? Eu sou um Vampiro. – Acho que vou ficar mesmo é com a opção 2.
-De malucos pra mim, por hoje já chega.
-O que tem em você? – Ele me soltou.
-Como?
-Você é muito diferente das outras garotas desse colégio. Queria saber... O que tem em você que te diferencia das outras?
-Eu tenho personalidade, elas pelo visto não e deixam ser iludidas por você. – Disse com um tom irônico, dei um sorriso e fui direto pro meu quarto.

Quando cheguei lá percebi que não tinha colega de quarto, melhor assim, gosto de ficar sozinha pensando. Mas bom vamos resumir esse dia em uma palavra... Claro ''louco''. Bom, fiz dois amigos, cinco inimigas e um sinistro no meu pé. Mas pra espantar a energia ruim do dia, nada melhor que ler um belo livro de... Vampiros. Eu ainda não tinha acabado de ler Amanhecer, já tinha assistido ao filme, mas ler é muito melhor.
Não li nem uma página e já cai no sono, mas a parte ruim de dormi é que a mais de um mês eu tenho tido vários pesadelos, alguns são do momento do sequestro da minha mãe e o outro que vivo tenho ultimamente é de alguém me perseguindo. Foi esse o pesadelo que tive essa noite, até que uma garota me acordou.

-Ei, ta tudo bem. Eu te ouvi gritar. – Era uma garota ruiva de olhos azuis.
-Desculpa te acordar é qu... – ela me interrompeu.
-Eu não durmo. Me chamo Leticia, você é?
-Sou Jhullyeta, muito prazer em conhecer. – Como assim não dormi?
-Por que você estava gritando em quanto dormia? Algum pesadelo?
-É pode se dizer que sim, nunca mais consegui dormi depois que minha mãe morreu.
-Sinto muito por perguntar. Mas do que ela morreu?
-Foi sequestrada na hora que foi me buscar no antigo colégio, no meu do percurso os sequestradores perderam o controle do carro e acabaram caindo de um penhasco, nunca ninguém achou o corpo da minha mãe. Dês de então eu moro com a minha prima, que namora um cara muito sinistro.
-Sinistro? Você não sabe o que é sinistro.
-E você não conhece ele, os olhos dele são vermelhos. Eu leio muito livro de Vampiros é até estranho dizer, mas às vezes ele parece um Vampiro.
-Você não acredita em Vampiros, pois eu sou uma Vampira. – Outra que fica delirando.
-Sinceramente, vocês todos, estão armando o que? Isso é alguma piada que você fazem com as novatas?
-''Piada''? Isso é a pura realidade.
-Realidade o que? Fazer um colégio no meu de uma floresta?
-O que você é?
-Você já é a milésima pessoa que me pergunta isso. Olha, eu sou uma pessoa normal.
-Você é uma humana?
-Que eu saiba sim. – Ela ficou me olhando com uma cara ''de quem não esta entendendo nada''.
BREEP-BREEP-BREEP – Meu celular começou a tocar era minha prima.

-Alô, Sandra?
-Oi, Jhy, eu preciso falar muito com você.
-O que foi, fala logo.
-Sabe o Gil... é... é
-Fala logo.
-Ele esta envolvido no...
-Alô... Alôôôôô...Sandra. – A ligação caiu.

-O que foi? – Perguntou Leticia.
-A ligação caiu. Ela queria me dizer algo sobre o Gil? Eu vou vazar dessa escola e ir falar com a Sandra, a casa dela não dever ser tão longe.
-Não tem como.
-Como não?
-Além de ser proibido, sair no colégio, você nunca mais vai poder sair daqui.
-Hã? Como assim?
-Você sabe em que escola você foi matriculada?
-Sweet Amoris certo?
-Você sabe do que é essa escola?
-Não. Só falta ser colégio militar.
-Tecnicamente não, esse é uma escola para monstros.
-Como? – Gritei.
O que ela estava dizendo? Isso é impossível, monstros não existem, eu acho que não existem.

Última alteração por katherinedebora321 (24-01-2014 21:53:09)



#2 27-01-2014 19:58:27

Ancien joueur katherinedebora321
Invité

Re: A ESCOLA DE MONSTROS

Capítulo 4 – As regras do colégio
Eu não sabia em que eu acreditava não se pode ser verdade. Dês de sempre Vampiros, Bruxos, Feiticeiros, não existiam, mas como minha mãe dizia: ''Nenhuma expiração humana nasce do nada''. Mas então será que minha mãe me colocou nesse colégio sabendo que ele era de... Monstros?

-Sei que pra você dever ser meio confuso saber isso, mas é verdade.
-''Meio''? Completamente, não sabia que monstros existiam. – Disse com ironia e nervosa ao mesmo tempo.
-Essa não deveria ser sua maior preocupação.
Respirei bem fundo. – E qual que deveria ser minha maior preocupação a essa altura do campeonato?
-Não sabe?
-Não, eu não sei de mais nada dessa minha vidinha.
-Foi um prazer te conhecer.
-Hã? Como assim?
-Fale com a Tayz, ela pode te ajudar melhor. Só diga a ela que você descobriu tudo e...
-Eu vou ter um infarto daqui a pouco. – Eu estava quase sem ar, muita informação... Desnecessária. 
-Então respira fundo, e não entre em pânico. Uma dica que posso te dar... é leia as regras do colégio.
-Difícil ficar calma, mas vou tentar.
-Então ta. Boa noite. – Ela saiu.
-Bom me deixa ver. – Peguei todas aquelas coisa que Tayz me deu antes. – Achei, as regras estão aqui. Veremos... – Comecei a ler, mas aquele negocio era grande hein.

Proibido beijo no corredor.
Proibido celulares no colégio.
Proibida a entrada de alunos na biblioteca.
Proibida a saída, não autorizada do colégio.
Proibido blá blá blá...
Proibido o uso não autorizado de suas habilidades.
Proibido isso, proibido aquilo.
Proibido briga nos corredores (mas então, pode brigar em outro lugar?)
Proibindo mais algumas chatices desnecessárias.
Proibida a entrada de qualquer humano no colégio...

-Nesse colégio não pode fazer nada, tem quase uns trocentos milhões de proibições aqui nessa folha e... espera aí... tem uma coisa aqui em baixo. ''Observação: Qualquer humano que descobrir a existência desse colégio será eliminado imediatamente''. – Eu fiquei paralisada ao ler isso, foi um choque. Eu era uma humana, então eu iria ser... – A-Acho melhor tentar dormi, só tentar mesmo, pois conseguir seu que não vou.

Eu simplesmente não sabia o que era pior, ''Minha prima desesperado no telefone querendo dizer algo sobre o Gil'', ''Eu estar em uma escola para monstros'' ou ''O fato de que qualquer humano presente nesse colégio tem que ser eliminado''.
-Que maravilha, hoje foi o melhor dia da minha vida. – Disse com ironia e fui dormir.

Quando amanheceu eu fui me arrumar, tomei banho, escovei os dentes, penteei meus cabelos e coloquei uma blusa branca, com uma gravata feminina preta, uma saia de babado rosa e preta, um par de meias ¾ preta e uma bota de salto alto, fino (uma produção especialmente para o meu enterro).
Peguei meu livro que seria dessa aula e fui. Mas em vez de ir para sala fui atrás da Tayz, tinha muita coisa mal explicada nessa historia, e ela tinha que me ajudar. Fiquei olhando de um lado para o outro, esperando encontrá-la.

-Olha por onde and... Você? – Me bati com aquele ruivinho de novo.
-Qual é o meu problema, pra sempre me bater logo em você?
-Eu acho que você faz isso de propósito. Mas não estou muito a fim de bater papo com você, até nunca.
-Que simpático.
-Sério só agora percebeu? – Ele disse com um tom irônico.
-Ei, você sabe onde a Tayz está.
-Vi ela no corredor 2.
-É... é... Onde é o corredor 2?
-Eu mereço? – Ele revirou os olhos.
-Eu sou nova aqui ta?
-Então... vem logo. – Ele pegou no meu braço e saiu me puxando, nada simpático.
-Seja educado, uma vez na vida.
-Se eu não quiser. Vai saber o que? – Ele se irritou.
-Ai, você é muito... Muito...
-''Muito'' o quê?
-Nada não.
-Melhor mesmo, pra sua raça. – Ele me olhou torto.
-Hã? Mas quer saber, você é muito tonto, idiota, ignorante, arrogante, besta, um verdadeiro...
-Cala a boca, é a ultima coisa te falo. Depois não me responsabilizo pelos meus atos.
-Eu não tenho medo de você.
-... – Ele parou com a arrogância e fui me olhando.
-Perdeu alguma coisa?
-...
-Heeeey.
-Você é uma Hum... – Alguém o interrompeu.

-Jhully, você estava me procurando certo? – Era a Tayz.
-Sim, como sabe?
-Depois te digo. Agora vamos Jhully. – Ela me puxou.
-O que ouve?
-Ele não pode desconfiar que você é uma humana.
-Exatamente, por quê?
-Só uma palavra e sete letras: Vampiro. Quer que eu te responda mais alguma coisa?
-Sim. Como sabia que eu estava te procurando?
-Eu sou uma Vidente. Já sabia dá chegada de uma humana, e sabia que era você.
-Ah... Sério? Você já sabia então... POR QUE NÃO ME DISSE QUE TODO O HUMANO QUE DESCOBRIR A EXISTÊNCIA DESSE COLÉGIO TEM QUE SER ELIMINADO. – Gritei, fazendo quase um escândalo.
-Calma é só eu falar com o Diretor e tudo fica bem, deve ter dado algum erro no sistema.
-Então minha queridinha... O QUE ESTÁ ESPERANDO? SINAL DE FUMAÇA?
-Hey, calma. Antes quero te apresentar a todos do colégio. Você precisa se enturmar.
-Se ''enturmar'' até parece.
-Mas vai. – Ele saiu me puxando mais uma vez, parecia que estava me levando no pátio.





Capítulo 5 – Apresentações
Chegando ao pátio, vi duas garota conversando e Tayz me levando em direção a elas.

-Oi Mar, Anie. Tudo bom?
-Olá Tay, essa é a novata? – Perguntou a ruiva de olhos vermelhos.
-Sim, essa é a Jhullyeta. Jhullyeta essas são Marcia e Aniet.
-Prazer em conhecer Jhullyeta. – Marcia disse.
-Você esta apresentando ela ao povo do colégio? – Aniet disse.
-Sim.
-Boa sorte então. O ''povo'' desse colégio é muito ignorante, mas claro, tem suas exceções.
-Conheço o povo desse colégio, melhor que ninguém.
-Tecnicamente não conhece melhor que o Diretor, o Nathaniel e é claro o Ken...tin.
-Quem é esse Kentin?
-O filho do Diretor, ele é meio que fechado. Não fala com ninguém, só vem assistir a aula e depois volta pro seu quarto. Sempre senta sozinho na cantina, não deixa ninguém sentar junto com ele, mas também ninguém nunca tentou. Eles têm medo do que o Kentin pode fazer, se alguém se meter no seu caminho, mas ele é uma pessoa legal, gentil, educado... – Aniet foi interrompida por Marcia.
-Essas ''qualidades'' dele estão bem escondidas, por isso, ninguém vê, então não se estranhe  se você não ver ta Jhully? Só a xonada por ele consegue ver né Aniet.
-Eu vou te mata. – A Marcia começou a correr e Aniet correu atrás dela, era muito engraçada essas duas. – Hmmm... Você fala de mim, mas também é apaixonada por alguém né? – Ela abriu um sorriso de tipo vilão de filme de terror.
-Sinceramente, não sei do que você esta falando.
-Atenta e depois não quer ser atentada. Não se faça de desentendida Marcia. – Tayz disse.
-Mas eu não sei do que vocês estão falando.
-Marcia é claro que estamos falando do Lysandre.

-O quê tem o MEU Lys-fofo? – Aquele tal de Nina, apareceu ali, pra estragar meu dia.
-''Seu'' até parece. – Marcia disse baixinho.
-Estou esperando a resposta.
-Nina, vai planta bananeira. Não atormenta a gente, coisa mal-amada. – Quando Aniet disse aquilo nós três começamos a rir, a Nina tava vermelha de raiva. Foi muito da ora o que a Aniet falou, acabou com a moral da Nina.
-''Coisa mal-amada'' essa foi perfeita, pena que não filmei, poderia colocar do blog da escola. – Tayz disse sem parar de rir.
-Putz... Essa foi boa, mesmo.
-Só falei o que precisava ser dito.
-Tá! Tudo bom. Mas tenho que voltar a apresentar o colégio a Jhully.
-Ah, tava tão legal, mas na hora do intervalo vocês duas na nossa mesa.
-Tá bom, vamos Jhully. – Nós duas fomos e ainda rindo da cara da Nina.

Ela estava me levando ao clube de jornalismo, no caminho ela me disse que eu tinha que participar de algum clube, mas só tinha vaga no de Jardinagem e de Basquete. Só tem um problema eu odeio jardim e odeio jogar basquete.

-Bom esses são meus colegas de clube: Armin, Charli, Alexy e a Charlotte. Mas a Marcia também é daqui.
-Olá gente.
-Você não é aquela garota de ontem? – Perguntou a tal de ''Charlotte''.
-Sim Charlotte.
-Humpf! – Ela empinou o nariz e foi arrumar uns papeis.
-Se o nariz dela empinar mais um pouco, vai acabar batendo no teto. – Disse o garoto de cabelo azul, acho que é Alexy.
-Vocês dois são irmãos gêmeos?
-Sim, somos sim. Mas, no entanto, não somos tão parecidos assim. – Disse o outro de cabelos pretos, Armin.
-Ah... Um pouco.
-Tayz, o que vamos colocar na primeira página? – Perguntou um garoto de cabelos castanho, ele deve ser o Charli.
-Nem conto pra vocês, Aniet acabou com a raça daquela Nina, isso merece primeira página.
-Você não acha que a Nina pode não gostar? – Perguntei a Tayz, aquela garota nervosa mais parece uma assombração.
-Minha cara de preocupação se ela não vai gostar. – Ela disse com um tom irônico.
-Verdade! Concordo completamente. Mas depois a gente vê isso, vou falar com a Beatriz. – Charli disse saindo da sala.
-Beatriz?
-É a namorada dele. Você vai gostar dela, ela é superlegal, mas temos que continuar nossas apresentações.
-''Apresentações''?
-Sim, não estou te apresentando a todo mundo, então vamos. Essa escola não é pequena, como pode ver. – Mais uma vez ela me pegou pelo braço e saiu me puxando. Por acaso ela não sabe que eu tenho duas pernas, para andar?
-Jhully, você quer ir agora no clube de jardinagem, clube de basquete, clube de música, clube de teatro ou na sala de representantes?
-Que legal hein.
-Legal, o quê?
-Dessa vez você pediu a minha opinião aonde eu queria ir.
-Há há há, muito engraçado, estou morrendo de rir. Agora me diz logo.
-Hum... Clube de basquete.
-Você não me disse que odeia basquete?
-Eu não vou jogar. – Dei uma leve risadinha e ela me levou até aquele bendito clube.

Nós duas fomos nos sentar na arquibancada, não queria ficar no meio da quadra, eles estavam jogando e eu não queria levar uma bolada.

-O que as duas estão fazendo aqui? – Perguntou aquela tal de Debrah que eu encontrei ontem, ela estava junto com a Nina. Olha essa Nina é uma assombração que segue a gente em todo o lugar.
-Fofa, a arquibancada não é sua.
-Coitada. Se acha e não se garante.
-Nina, faz um favor? Cala essa sua boca, assombração. – Eu disse e depois foquei o olho no jogo.
-Você está de olho no jogo ou nos jogadores?
-O quê você está falando Tayz?
-Tonta hein, Jhullyeta, é claro que ela esta falando dos gatos que estão jogando. Principalmente o Lys-fofo.
-Tecnicamente, Nina, o mais lindo é o Castiel.
-Debrah, como pode gostar ainda dele depois de ontem? – Perguntei a ela.
-Não se meta na minha vida e muito menos na do MEU Cast.
-Vai fazer o quê se eu me meter na vida dele?
-Vou fazer você desejar nunca ter nascido. – Ela se levantou.
-Debrah, você não me dá o mínimo arrepiou. – Eu também me levantei, ficando cara-a-cara com ela.
-As duas vão parar. – Tayz ficou entre nós duas.
-Chega perto do MEU Castiel pra você ver. – Ela foi embora e a Nina foi atrás.
-Ai ai ai. Você, novata, pelo visto vai arrumar muitos problemas. – Disse alguém do meu lado.

 

#3 24-04-2014 20:57:16

debora321
Membro
Cadastrado: 31-12-2013
Posts: 10

Re: A ESCOLA DE MONSTROS

COMENTE PARA EU POSTAR MAIS
aomd_bravo aomd_bave aomd_bisous aomd_noel


oi meu nome e katherine tenho 12 anos e felis 2014 para voceis
 

#4 03-05-2014 16:49:40

Ancien joueur PaulaDesire
Invité

Re: A ESCOLA DE MONSTROS

contiua adoro a sua historia esta a ser muito interessante aomd_fan

 

#5 03-06-2014 17:17:21

debora321
Membro
Cadastrado: 31-12-2013
Posts: 10

Re: A ESCOLA DE MONSTROS

claro que eu vou postar mais e vai ser mais interesante aomd_bisous


oi meu nome e katherine tenho 12 anos e felis 2014 para voceis
 

#6 03-06-2014 17:21:26

debora321
Membro
Cadastrado: 31-12-2013
Posts: 10

Re: A ESCOLA DE MONSTROS

Capítulo 6 – Brigas e reconciliações
-Hã? Como?
-A Debrah pode não parecer, mas é de uma raça de monstros muito perigosa. Acho que a mais perigosa. – Era uma garota de cabelos brancos e olhos lilás, ela estava com uma roupa tão fofinha, um vestido preto com babadinhos brancos lindo.
-Mas ela provoca demais.
-Bom, de qualquer forma me chamo Merry Popyz. Mas pode me chamar só de Merry.
-Me chamo Jhullyeta, mas pode me chamar de Jhully.
-Agora que já se conhecem podem ficar quietinha para que eu possa ver o jogo? – Perguntou Tayz.
-Hey, por que todo esse interesse no jogo?
-É que finalmente, não tenho nada pra fazer.
-Hã?
-É que eu já era a Presidente do Clube de jornalismo, mas aí os professores me colocaram para ser vice-representante. Mesmo assim não larguei a presidência do clube e sempre tenho que arrumar algumas papeladas da administração e tenho que ver as noticias que preciso colocar no jornal. Dês de então, não tenho um minuto de folga, claro não reclamo de trabalhar na administração do colégio ao lado do Nathaniel, mas sempre tem uma Melody pra estragar tudo.
-Não se espante ela é melodramática. – Merry disse bem baixinho pra mim.
-Mas pelo menos agora não tem ninguém aqui, me pedindo isso, me pedindo aquilo e...

-Com licença. Posso falar com a Tayz? – Uma garota apareceu ali, do nada.
-O quê você quer, Melody?
-O Nathaniel está te chamando, lá na sala dele.
-Às vezes Tayz é melhor você calar a boca.
-O Nathaniel? Ah... Sim, já estou indo. – Ela se levantou que nem um foguete e saiu correndo. Quase derrubou Castiel, que estava no seu caminho. – Sai da frente Castiel.
-Me espera Tayz. – Gritou Melody, que saiu correndo atrás dela.
-O que deu nessa guria? – Castiel  perguntou.
-Escutou o nome ''Nathaniel''. – Merry começou a rir.
-Não sei o que ela ver naquele cara.
-Tudo que ninguém vê em você.
-O quê você disse, garota?
-A gente, coitado, além de tudo, ele é surdo.
-Garota, você já esta me tirando de sério a tempos.
-Acho que tem gente me chamando, tchauzinho. – Merry saiu de fininho.
-Sério Castiel? Olha minha cara de preocupação. – Disse com ironia.
-Calma Castiel, não cometa um assassinato, pelo menos não com testemunhas. – Ele começou a falar com ele mesmo.
-Duvido que você tenha a coragem de encostar um dedo em mim.
-Não duvide é da minha paciência. – Ele segurou meu braço.
-Me solta.
-E se eu não soltar, vai fazer o quê?
-Isso! – Eu dei um chute na pena dele.
-Acho bom, agora você correr.
-Por que, eu faria isso? – Por que eu fiz essa pergunta idiota?
-Simplesmente. Porque se eu te ver, na minha frente, daqui 5 segundos, eu vou te matar... – Antes que ele terminasse de falar eu sai correndo, só que ele veio atrás de mim, mas como eu tinha dado um chute na perna dele, ele estava muito lá atrás. Mas não iria cantar vitória, antes da hora. Sei muito bem que Vampiros são rápidos, só não sei se tem a mesma rapidez com a perna machucada.

Eu sinceramente não sabia para aonde eu estava indo, só queria fugir daquele Vampiro do Paraguai. Passei por vários lugares, quase me bati com aquela tal de Ambre e quase cai no chão. Já estava quase morrendo, meu coração estava batendo a mil, respiração estava ofegante e minhas pernas não aguentavam mais correr. Até que parei de correr, pra descansar um pouco, mas quando olhei pra atrás ele não estava, talvez ele desistiu de vim atrás de mim.

-Puf...Uau, esse Vampirinho não aguenta nada... Puf... Nem sei se devo chamá-lo assim, estou insultando a raça dos Vampiros... Puf... ha ha ha. – Comecei a rir sem parar.
-Caham!! – Alguém cutucou meu ombro, mas acho que já sei que era esse ''alguém''.
-C-Castiel?? – Disse com um sorriso de medo no rosto.
-''Vampirinho não aguenta nada'' e ''nem vou chamá-lo assim, para não insultando a raça dos Vampiros''? Eu escutei bem? – Antes que eu pudesse correr, ele segurou meu braço. Finalmente chegou a hora da minha morte.
-Não foi bem isso que eu disse... Eu me esqueci de falar que você é um ser muito simpático, legal, educado, que não machucaria uma menina indefesa.
-''Indefesa''? Esqueceu o chute que você me deu? – Ele apertou meu braço.
-Aaaaai. Olha, eu só me defendi.
-Mas isso vai ter troco. – Ele me soltou, bruscamente e começou a andar.
-O que quer dizer com isso? – Eu fui atrás dele.
-Você vai ver. – Ele deu um sorriso maligno.
-Espera!! Por favor, não faz nada de mal comigo. Só sou uma h... – Não iria terminar a frase. Tayz me disse para não contar a ele que eu sou uma humana.
-Ué, não sabe se defender?
-Contra um Vampiro? Não!
-De que raça você é?
-E eu lá sou cachorro, pra ter raça? – Me assustava o fato dele não tirar aquele sorriso do rosto.
-Ai...ai... Que ingênua. – Ele levantou meu queixo.
-I-ingênua?
-Por que, você anda sempre com o medo estampado no seu rosto?
-Como?
-Isso mesmo que você ouviu.
-Eu não ando com o medo estampado no rosto.
-Anda sim.
-Deixa de neura! – Eu não sabia do que ele estava falando ou será que sabia?
-Já que você diz.
-Posso te fazer uma pergunta?
-Já fez, mas te deixo fazer outra.
-Por que... Que você é bipolar?
-Eu não sou bipolar.
-Sério, não é o que parece. Há poucos segundos atrás, você queria me matar, agora só fica papeando.
-Então se esse o motivo, tchau.
-Nã... É...
-Olha, vamos fazer assim. Deixa o que passou, no passado e vamos seguir em frente.
-Você quer dizer, esquecer todas as brigas?
-E esquecer também as ameaças. – Ele riu.
-Agora melhorou essa proposta. – Sorri.

-Hey, Castiel. – Um garoto o chamou, estragando o nosso clima, era aquele tal de Lysandre.
-O que foi, cara?
-Ah... Oi coelhinha. – Por que ele me chamou de coelhinha, mas uma vez?
-''Coelhinha''? – Castiel perguntou.
-Sim, o apelido que eu dei a ela. Por que o incomoda?
-Por que me incomodaria? – Ele revirou os olhos.
-Bom, eu estou indo. – Eu disse.
-Espera, foi por isso que vim chamar o Castiel. Vocês dois estão atrasados e o diretor quer falar com os alunos, ''TODOS'' os alunos.
-Tá bom! Já estamos indo.
-Lysandre... V-você sabe o motivo que o diretor quer falar com todos?
-Não.

O que será que o diretor quer falar com todos os alunos? Estou com um mal pressentimento.


Capítulo 6 – Brigas e reconciliações
Eu estava tremula com o que o diretor iria dizer. Será que ele descobriu que tinha uma humana no colégio? Será que ele descobriu que a humana sou eu? Não conhecia o diretor, não sei nem que monstro ele é. Agora eu tinha muito motivo para andar com o medo estampado no meu rosto.
Quando cheguei à sala, percebi que a Tayz não estava lá, outro motivo para eu morrer de medo, ela escondeu minha ficha do Nathaniel. Mas eu tentei esquecer isso, que era quase impossível, mas tentei e fui me sentar perto da Leticia.

-A Tayz ainda não chegou?
-Ela teve que resolver um problema na administração, acho. Por que a pergunta?
-Sei que o diretor quer falar com todos os alunos, será que não é sobre o fato de eu ser uma humana?
-Não sei, será que ele descobriu?
-Só sei que a Tayz, escondeu a minha ficha do Nathaniel. O que tem na ficha dos alunos, talvez lá esteja que eu sou uma humana.
-Ah sim, na nossa ficha estava de que linhagem de monstro que gente é, mas como você não é um monstro deve estar que você é uma humana. – Ela disse tão calma e com um sorriso no rosto. Por acaso ela não sabe, que não esta ajudando muito?
-Por que os humanos são tão odiados aqui?

-Simplesmente, porque nosso conviveu com eles é impossível. – Escutei uma voz suave, vindo atrás de mim.
-Vocês exageram demais.
-São eles, não podem conviver com seres da própria espécie, um pouco diferentes. Imagine conviver com seres que vivem um mundo diferente ao deles. Seres que na linguagem deles são sobrenaturais. Ah... Meu nome é Lindy Foxis, prazer.
-Prazer, Jhullyeta.

-Olá classe, eu sou o professor de Português, Robet. E só estou lembrando isso, porque vejo que temos uma aluna nova? – Aaaahhh, me belisca que eu to sonhando, mas que fessor lindo, gente vou ter um troço. – Gostaria de se apresentar?
-N-não, muito obrigada. – Na real eu queria dizer: ''Tudo que você quiser''. Mas acho que não soaria bem saindo de uma aluna.
-Como queira. Bem alunos, o diretor já esta vindo. Só foi resolver um problema.
-Hum, esse problema tem nome: Kentin. – Disse aquela enjoada da Ambre.
-Silêncio!

Nós ficamos esperando a chegado do diretor, mas quer saber nós uma vírgula, eu não queria dar de cara com o ele não.

A demora da Tayz me preocupava, ela saiu correndo da quadra, que nem trem bala. Acho que pelo que entendi, a Tayz é afim do Nathaniel. Em minha opinião, os dois fazem um par tão lindo.

-Pode me responder uma coisinha, Lê? – Perguntei bem baixinho.
-Pergunte...
-A Tayz é afim do Nath? – Ela arqueou a sobrancelha.
-Tayz e Nath, bebeu alguma coisa que não esta fazendo bem pra sua mente. Sem a mínima possibilidade, ela sempre diz e repete: ''Nós somos só amigos, que coisa''.
-Hoje pelo que eu vi, parecia.
-Parecia, mas não é. – Ela deu de ombros.

Mas um tempo esperando, até que entrou na sala um garoto de cabelos castanhos e olhos verdes, visual meio Bad Boy, odiei. Mas em seguida entrou na sala o diretor.

-De novo atrasado, Kentin. – Professor... aiai... Robet deu uma broca no tal de Kentin.
-Não vai se repetir. – Disse o diretor.

Aquele garoto se sentou atrás de mim, quando ele passou por mim... Sei lá... ele tinha uma energia negativa.

-''Não vai se repetir'', humpf! – Kentin disse baixinho, zombando.
-Bom dia, alunos. Vim trazer um comunicado a vocês. – Meu coração estava quase saindo pela boca.
-Com licença, diretor. – Tayz, chegou... Muito atrasada.
-Isso são horas?
-Desculpe. – Ela foi se sentar. Logo após veio o Nathaniel.
-O próximo que chegar atrasado não entra. – Robet disse, já sem paciência. Ele fica tão lindo nervoso, ele fica lindo de qualquer forma.
-Bom, continuando. Semana que vem, eu e os professores estávamos pensando em fazer algo diferente a vocês, então decidimos organizar um baile, para os alunos. Um baile que todos estão devidamente convidados e quero a presença de todos lá, ouviram ''todos''. – Ele disse olhando Kentin. – É um baile de pares, então procuram os seus, rápido. Era só isso professor. Obrigado. – Ele saiu. Essa foi por pouco.
-Pode ter certeza que a minha presença, não será garantida. – Disse aquele tal de Kentin, novamente com um tom de deboche e baixinho.

Em poucos segundos depois que o diretor saiu, o professor gato... quer dizer Robet, liberou  a sua aula para que os pares se organizem. Será que o professor aceita ir comigo?

-Como quem você vai? – Perguntou Lindy.
-Eu acabei de chega, nesse colégio, mal conheço ninguém.
-Eu pelo menos tenho par garantido. – Disse uma garota que eu ainda não conhecia.
-Vai, joga na cara, Beatriz. – Marcia disse. Queria saber... Da onde ela veio.
-Não vai ser um sacrifício também, né? – Lindy disse.
-Por que o seu par também esta garantido. – Respondeu Aniet.

A gente ficou conversando sobre esse baile, pensando com quem a gente iria, uma estava dando palpite a outra, elas eram muito legais. Nós paramos de conversar ao perceber a aproximação da Ambre, mas não em nossa direção que ela vinha, era em direção ao Kentin.

-Oi Ken!
-Tchau Ambre. – Ele respondeu frio.
-Eu estava pensando e...
-Uauu!!
-O quê Kentin?
-Você estava pensando? O mundo vai mesmo acabar, hein. – Finalmente vi um sorriso no rosto dele, mas era aquele de 5 segundos, logo se desmanchou.
-Eu só queria saber se você quer ir comigo ao baile?
-Ainda não perdi completamente o juízo. – Ele deu outro daquele sorrisinho. Ela saiu dali furiosa e nós começamos a rir. – Do que vocês estão rindo?
-Ué, do fora que você deu na Ambre. – Leticia disse.
-Qual quer pessoa em sã consciência faria o mesmo.
-O problema é que ninguém nesse colégio tem ''sã consciência''.
-Não fale assim deles, Lindy. Eles só são uns idiotas que se atraírem, pela aquela criatura.
-Oi meninas, Beatriz posso falar com você? – Era aquele tal de Charli.
-Falei que eu já tinha par garantido. – Ela mostrou a língua para Marcia.
-E adora jogar na cara.
-Por que, vocês, garotas, ligam tanto pra essa droga de baile? – Perguntou Kentin.
-Ah... Porque a gente adora musicas, dança, aquelas roupa lindas, mas a única parte ruim é que tinha que ser de par?
-Deixa de drama, Marcia.
-E você Aniet, já tem par? Para estar tão segura de si.
-Também não esculacha Kentin.
-Mas e aí Aniet, já pensou com quem você vai?
-Não, Jhully. Ainda não.
-Você Marcia?
-Não.
-E você Leticia?
-Por enquanto não.
-E você Jhully, tem alguém em mente?
-Olha, eu tenho a desculpa que sou nova aqui e não conheço ninguém, Merry. Mas se eu pudesse iria com o professor. – Eu suspirei aquele ar de apaixonada, até alguém me dar um tapa, na cabeça. Mas claro quem mais podia ser? – Castiel, vai ver se eu estou na esquina.

-Fiz o que era certo, você estava viajando. Com uma cara de tonta, claro essa cara você já tem, mas era outra cara de tonta. – Eu meti uma cotovelada nele.
-Não se atreva a falar de mim.
-''Não se atreva a falar de mim''. – Ele disse imitando a minha voz e logo em seguida me mostrou a língua. Quem era esse Castiel, que não o conhecia?
-Vocês dois parem, tão parecendo duas crianças. – Lysandre disse.
-E o que vocês dois estão fazendo aqui? – Perguntou Marcia, encarando Lysandre.
-O Castiel eu não sei, mas eu vim aqui para t... – Ele foi interrompido.
-Lys-fofucho? – Claro era a mal-amad... Nina.
-E eu achando que esse apelido não podia piorar. – Marcia disse zombando da cara de Lysandre.
-Nina, eu estava ocupado.
-Que nada Nina pode fal... – Aniet tampou a boca da Marcia.
-Lys, depois quero falar com você. – Ela saiu de perto da gente.
-Obrigado, A-N-I-E-T. – Ele disse só encarando Marcia.
-Meu, a relação deles de afeto é maior que qualquer coisa. – Disse com ironia, para a Lindy.
-Qual é a sua altura, baixinha? – Aquela criatura que se chama Castiel perguntou a mim.
-Não sou baixinha. Eu 1,75, pra sua informação.
-Sou mais alto. – Aquele garoto era um debochado.
-Olha minha cara de preocupação.
-Por que vocês dois não se matam, de uma vez? – Merry disse.
-Hmm... Ótima, ideia. – Lysandre disse.
-Mas bem, o quê você veio dizer, Lys...andre?
-Bem Marcia, eu queria te convidar, pra esse treco de baile.
-Queria? Não quer mais?
-Depende da sua resposta. – Marcia ficou pensativa, olhava de um lado pro outro...
-É... Tá bom... Tá aceito. – Lysandre deu um sorriso e foi ''tentar'' abraça-la, pois não conseguiu, ela deu dois passos pra trás. Ô garota burra.
-Obrigado, vou voltar agora pro meu lugar. – Assim dito, assim feito. Ele foi pro lugar dele, deixando um rastro de sujeito ali: Castiel.
-O quê você ainda está fazendo aqui? – Exatamente depois que eu terminei de falar, o sinal bateu para o intervalo. Todos saíram correndo, deixando eu e Castiel sozinhos na sala, vai acontecer um assassinato.
-Queria ver um ''NÃO'' bem dado da cara do Lysandre, mas meu sonho não se realizou.
-Acorda, iriam dizer não pra você, não pro Lys.
-Qualquer garota que eu convidar, vai me dizer sim. – Como ele é convencido, gente.
-Humpf! Duvido. Hey, mas não vale a Debrah.
-Por que não?
-Porque ela vai dizer sim, sem duvidas.
-Então tá vou perguntar a outra idiota... Quer ir ao baile comigo? – QUÊÊÊÊ? A meu pai, o que aconteceu aqui, ele me chamou pro baile, meu sonho se realizou, ai meu pai assim meu coração não vai aguenta e... Mas espera aí... Ele disse que ''vou perguntar a outra idiota'', ele me chamou de idiota.
-Pois quer sabe? Não, eu nunca vou querer, jamais isso vai contar no meu calendário, vai sonhando que eu vou com você. Humpf! – Eu saí daquela sala que nem um vulcão, prestes a entrar em erupção.
-''Humpf''! – Ele zombou e de mim. – É assim, tá bom? – Antes que eu chegasse à porta ele foi mais rápido e me fechou dentro da sala. Agora entendo aquele ''é assim, tá bom?'', isso quer dizer que não está bom.
-Castiel, isso não tem graça abre essa porta.
-... – Não era possível ele ter ido embora me deixando ali.
-CASTIEL!!! – Eu gritei.
-...
-CASTIEL, ABRE ESSA PORTA
-...
-CAS... – Alguém colocou a mão na minha boca.

CONTINUARA


oi meu nome e katherine tenho 12 anos e felis 2014 para voceis
 
 

Rodapé do fórum